Ordem japonesa, essência marroquina
Primeiro, estranha-se a tranquilidade. Depois, admira-se o minimalismo e os materiais naturais: têxteis, mobiliário, a construção. Passamos então a reparar na consciência ambiental, raríssima nestas paragens, para enfim nos rendermos à sofisticação. O enigma resolve-se quando deparamos com casa de banho japonesas. O proprietário é marroquino mas a sua esposa é japonesa, a chave para grande parte do encanto.
A vida acontece aqui ao lado
O projeto demorou quase uma década a estar concluído e ainda hoje tem uma presença discreta online o que apetece agradecer. Ao fim de alguns minutos no jardim japonês, dá vontade de ficar ali, se não para sempre, pelo menos uns dias: a ouvir o murmúrio das águas e os galos da vizinhança, a comer tafarnout (pão) feito no forno a lenha e a contemplar a paisagem.
